Recentemente vi um post no perfil @rpnsee no Instagram que me fez refletir: "Se tudo é urgente, nada é urgente."
Faz sentido, né?
Criamos a ideia de que, para ser produtivo, precisamos fazer várias tarefas o mais rápido possível, várias coisas ao mesmo tempo, que tudo é "para ontem".
Essa dinâmica imediatista mais atrapalha do que ajuda. Precisamos respeitar os processos de execução: complexidade, prazo, urgência, importância (não necessariamente nesta ordem).
Eu já tinha o perfil de absorver muitas tarefas ao longo do dia e o período de pandemia evidenciou essa característica. Quanto mais tempo em casa, mais eu senti a necessidade de produzir, de ter a mente ocupada. E quando descansava, parecia ter algo errado, que eu deveria usar o tempo de descanso para fazer "algo de útil". E isso só aflorou as crises de ansiedade.
Mas descansar é tão importante quanto produzir. Querer dar conta de tudo é muito cansativo, não devemos nos cobrar tanto.
Se estamos fazendo muitas coisas ao mesmo tempo, é provável que estas tarefas não sejam tão bem executadas do que se estivéssemos nos dedicando a uma tarefa por vez.
Precisamos respeitar os nossos limites.
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