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O que você vai ser quando crescer?

O que você vai ser quando crescer?
Fernanda Disperati Gallas
set. 21 - 4 min de leitura
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Acho que é uma das primeiras perguntas com a qual as crianças se familiarizam a ouvir frequentemente de familiares e afins: o que você vai ser quando crescer?

Não sei vocês, mas eu já quis ser mil coisas!

Comecei querendo ser veterinária, para salvar todos os cachorros do mundo! Sabiamente a minha mãe soube deixar claro que isso não seria possível, por melhor profissional que eu me tornasse.

E segui para uma próxima possível aventura: que tal arqueóloga? Iria visitar novos mundos, saber tudo de História, uma vida de descobertas. Mas sou uma urbanita convicta, daquelas que curte conforto, banho, banheiro. Já era então maiorzinha, e pude perceber sozinha que não estava sendo realista...

Meio perdida, e em um tempo em que escolhíamos a área de atuação ao terminar o antigo ginásio, acabei escolhendo engenharia civil — só porque eu adorava matemática. Comecei a faculdade aos 17 anos, logo após receber o resultado do meu teste de aptidão: jornalismo!

Formei-me engenheira, trabalhei alguns anos em construção civil, insisti em uma pós em planejamento e, ao acabar, estava tão frustrada que resolvi cursar História da Arte. Uau: achei meu lugar no mundo.

Então fui trabalhar na área cultural, me apaixonei e casei com um homem incrível: 30 anos mais velho do que eu.

Com ele amadureci mais rápido, e entre muitas outras coisas aprendi a fazer pesquisa de maneira séria.  Escrevemos e editamos vários livros. Aprendi a fotografar e viajamos o mundo para saber mais e aprender sobre os assuntos que nos interessam: Arte, História e Arquitetura. Sempre juntos!

E nestes quase 20 anos aprendi que não há nada de definitivo em nossas vidas. E isto é muito bom! 

Por isso jamais perguntei a uma criança o que ela vai ser quando crescer. Porque, provavelmente, será muitas coisas.

Eu mesma não sei aonde a vida vai me levar. De certo sei apenas que serão coisas novas. E que, por isso, é preciso perseguir a vontade de aprender, de saber mais, de ser melhor!

Nós só estreamos no mundo digital há pouco mais de um ano. Desde então construímos uma comunidade no Instagram, que levou a criação de um site e blog — que já começa a alcançar as primeiras posições.

Precisei me reciclar, estudar novamente, entender siglas que não me eram familiares: SERP, SEO, e tantas outras questões. Tem sido uma verdadeira jornada!

E ao tempo que seguimos tentando entender as novas mídias, ajustamos a apresentação de nosso imenso acervo: são mais de 100 mil fotos e um vasto material, com foco em dicas de viagens culturais, para quem quer ver além do óbvio e aproveitar melhor cada destino.

Há pouco mais de um mês meu marido, Alfredo, que é arquiteto e já fez mil coisas em sua carreira — diretor de um grande banco, construiu dezenas de casas e montou escritórios importantes, teve ranário e criou vacas, por exemplo — se lançou em uma nova empreitada: virou blogueiro. Aos 80 anos!

Acho que é uma lição e uma prova de que devemos nos manter atentos, prontos para os próximos desafios. E para mudanças, que chegam cada vez rápido. Esse é um os motivos de estarmos aqui na Comunidade Efeito Orna. 

Nos últimos meses vi muita gente que ainda fez tão pouco achando que já estava no topo! Bobeira! É preciso ter cuidado para não nos deslumbrarmos com as primeiras conquistas, e sempre querer mais!

O que é completamente diferente de entender que não é para vibrar com cada conquista. É claro que é! Só não se acomode

Por isso gostamos tanto das irmãs Alcântara: já fizeram muita coisa bacana, mas sabem que estão apenas no caminho, e seguem em frente!

Uma postura que vale e pena replicar.

E você? Concorda?

 

 


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Fernanda Disperati Gallas

Engenheira que trabalha na área cultural há 25 anos, Gallas & Disperati

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