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Empreendendo no setor público!

Empreendendo no setor público!
Anne Caroline Rocha
jul. 8 - 5 min de leitura
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Em meados de 2017, tive meu primeiro contato com o Tudo Orna, fui recomendada pela Influenciadora Lorrayne Mavromatis a conhecer o curso Efeito Orna. Foi no workshop das 3 primeiras aulas quando a mágica aconteceu. Muito do que eu acreditava e desejava alcançar estava sendo transmitido pelas irmãs, com muita propriedade e clareza. Confiei nas Irmãs Alcantara e quis conhecer ainda mais sobre tudo aquilo. Adquiri o curso e meu mundo começou a mudar, pois tive uma verdadeira noção do quanto eu vivia presa a crenças limitantes e a uma timidez, que me impediam de ir pra frente. 

Antes, parecia que tudo já estava pronto e eu só precisava viver e não tinha mais nada para agir ou conquistar. Mas, depois do curso percebi o quanto eu poderia contribuir para a sociedade, o quanto as minhas ideias tinham valor e poderiam ser colocadas em prática. Só precisava mesmo saber como executar todas elas e isso estava disponível no curso. 

 

Meu lema virou “Quero fazer coisas concretas!” Destinar esforços às coisas que eu perceba que têm resultados.

 

Enquanto assistia as aulas do Efeito Orna, ficava imaginando como eu poderia colocar tudo aquilo em prática, já que eu não tinha como abrir minha empresa através do MEI, pois sou servidora pública. Foi quando surgiu a ideia de empreender no serviço público. O que isso significa? Abrir uma empresa no serviço público? Não!! Apenas desenvolvi uma forma de aplicar parte daqueles conhecimentos no meu trabalho, para melhorar a cultura organizacional da instituição e focar nos resultados para a sociedade. 

Ir para o trabalho estava sendo uma oportunidade de analisar o ambiente e ver o que faltava para ele ficar ainda melhor. Pude compreender o papel para a comunidade do setor onde trabalho e enxerguei ele como uma marca. Entender o valor de uma marca e saber que até mesmo eu tinha minha própria marca, associada à minha imagem, fez com que eu mudasse meu comportamento.

Então, mesmo sem ter o papel de gerente, naturalmente comecei a ficar mais presente no setor, a dar mais opinião nos projetos, a participar de reuniões etc, pois estava motivada. Assim, fui ganhando mais autonomia e credibilidade, para que eu conseguisse colocar em prática as ações futuras ações que imaginava.

Em 2018, incentivei, junto com outros colegas, a criação de cursos colaborativos entre os servidores do setor, onde um ou mais colegas compartilham conhecimentos, que eles já possuíam, sobre novas tecnologias. Os resultados foram instantâneos, era necessário apenas 2h de trabalho semanal, sem custos financeiros extras para a instituição. Após os cursos, novos projetos foram iniciados usando os conhecimentos adquiridos.

Em 2019, eu e mais 3 colegas submetemos 5 artigos para participar do Workshop de TI, em Cuiabá/MT. Nesse evento, tivemos a chance de apresentar trabalhos desenvolvidos em nosso setor, para ajudar outros órgãos que precisassem de soluções semelhantes. Nesse evento, percebi que tinha o poder de mudar as coisas ao meu redor, comecei a influenciar outros colegas a divulgarem seus trabalhos nos workshops seguintes. Aquilo fez meus olhos brilhar, vi que havia um caminho que poderia ser traçado, com o objetivo de melhorar o serviço de TI de outros órgãos públicos e não apenas o que trabalhava.

 

Quando retornei de Cuiabá, sugeri aplicar ideias de outros órgãos, apresentadas no Workshop de TI, e assim meus colegas verem que era possível colocar em prática conhecimentos adquiridos. Uma delas foi o “Felizômetro”, apresentado por uma senhora de Pernambuco. É um medidor de felicidade, ou seja, é uma ferramenta em que cada servidor, anonimamente, pode escrever o seu sentimento sobre o trabalho, o que está bom e o que precisa melhorar. Cada mensagem foi analisada, depois juntamos grupos com os próprios servidores para tentarmos criar ações para ajudar a resolver cada ponto mencionado.

 

Dentre as ideias que surgiram a partir do Felizômetro, já implementamos: 

  • Interativo Kids STI: um dia de colônia de férias para nossos filhos; 

  • Café STI: encontro bimestral, que é um momento para tomar um café e compartilhar experiências internas dos servidores;

  • SInove STI: seminário anual, onde convidamos servidores públicos de outras instituições e de áreas diferentes para trocar conhecimentos.

Através dessas mudanças que venho realizando junto com a secretaria do setor, recebemos depoimentos positivos de vários colegas. Alguns disseram que hoje se sentem mais valorizados pelo setor e percebem a importância de seus trabalhos para a comunidade. Outro senhor, que já tem mais de 30 anos de serviço, disse que não tinha presenciado nada semelhante e estava muito feliz com as mudanças.

Com toda essa experiência, percebi que uma marca representa o sentimento que alguém teve ao construir algo. Por isso, tenho hoje o objetivo de valorizar a nossa “marca”, o nosso trabalho, pois acredito que se as pessoas entendem o propósito de seus trabalhos, começam a gostar do que fazem e têm melhores desempenhos.


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